Podemos ir

Paraibana, nascida em 1983, a cultura do Nordeste, as cores, o folclore e as belas paisagens sempre foram fonte de inspiração para o meu trabalho. Desde criança me encantam as formas que eu posso imaginar surgindo em uma folha em branco. Contornos, cores, sobreposições me fazem mergulhar em um universo de criação que expressa todo o sentimento que há em mim. Durante a minha infância eu costumava passar horas com papel e lápis, desenhando objetos pessoais, retratando familiares sem que eles percebessem. As formas femininas eram as minhas favoritas. Cresci, e desenvolvi o prazer artístico através da pintura em tela, retratando amigos e meus três filhos, portraits que resultaram na minha primeira exposição individual, em 2012. Após essa fase, a busca por uma maior liberdade e coragem para o meu trabalho me fez mergulhar na criação das minhas madonas neo-expressionistas. Os traços rebuscados, contorcidos, e ao mesmo tempo sensuais e elegantes, cores vibrantes e olhares comoventes, são as características marcantes da minha obra. Os títulos dos trabalhos também sugerem que tipo de sensações surgiram no momento da criação: desejos, reações e até sofrimento. Enfim, um trabalho de expressão e liberdade.